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A cannabis medicinal: a nova promessa para o tratamento da enxaqueca



A enxaqueca é uma das doenças mais comuns no mundo. Cerca de 1 bilhão de pessoas sofrem de enxaqueca e, mais importante ainda, muitas delas não encontram alívio no tratamento convencional.


A enxaqueca é uma das principais causas de incapacidade no mundo, caracterizada por dores de cabeça moderadas a severas, que tem um componente genético hereditário e afeta ambos os sexos, embora seja mais prevalente em mulheres com menos de 40 anos de idade.


Os que sofrem de enxaqueca têm repetidos episódios de dor, que são prolongados e não lhes permitem continuar com suas atividades rotineiras, causando assim um mau desempenho. Eles também podem apresentar náuseas, vômitos, sintomas visuais, distúrbios do sono, depressão e ansiedade.


Os tratamentos comumente usados para enxaquecas (como antiinflamatórios não esteróides, triptanos, beta-bloqueadores e opiáceos) podem ajudar parte da população, mas não têm tido sucesso em uma grande porcentagem de pacientes.


Além disso, muitos desses tratamentos têm em comum uma opção alternativa: a cannabis, e estudos recentes mostram que a flor de cannabis é uma candidata ao tratamento de enxaquecas.


Em 2016, um estudo realizado em clínicas do Colorado avaliou os efeitos da cannabis medicinal para tratar enxaquecas em 121 pacientes. Os resultados revelaram que o uso da planta diminuiu a frequência mensal de enxaquecas de 10,4 para 4,6 enxaquecas por mês.


Outro estudo em 2020 analisou dados de 699 participantes que usaram cannabis para tratar tanto dores de cabeça quanto enxaquecas, onde 94% relataram que tiveram uma redução na dor.


Os cientistas sugerem que o sistema endocannabinoide está ligado ao desenvolvimento das enxaquecas, por exemplo, pesquisas revelaram que pacientes com enxaqueca têm níveis reduzidos de anandamida (AEA) no líquido cefalorraquidiano que pode ativar o sistema vascular do trigêmeo e causar dor severa, conhecida como neuralgia do trigêmeo.


Além disso, as evidências sugerem que a cannabis age sobre a enxaqueca da mesma forma que age sobre a dor crônica e neuropática, através de receptores CB1 amplamente distribuídos no sistema nervoso central que podem regular a transmissão da dor, reduzir os níveis de glutamato plasmático e interagir com os receptores de serotonina, ambos envolvidos no desenvolvimento da enxaqueca.


As descobertas clínicas apoiam que a cannabis pode ser usada no tratamento de dores de cabeça crônicas, enxaquecas, dor de cabeça com uso excessivo de medicamentos e neuralgia do trigêmeo associada à esclerose múltipla. A planta e seus derivados podem ser uma opção alternativa para os portadores de enxaqueca que não encontram alívio nos tratamentos tradicionais, desde que o uso da cannabis seja responsável, controlado e monitorado por um profissional de saúde.


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